FITOTERAPIA - A Utilidade das Plantas Medicinais.
As plantas medicinais são muito utilizadas popularmente no Brasil. Quem nunca tomou aquele chazinho que a avó fazia? Nosso país possui uma das maiores diversidades de flora do mundo, temos milhões de espécies de plantas, uma boa parte com usos medicinais sendo a grande maioria ainda não estudadas.
Nossos índios usam até hoje dessa medicina natural, os povos que vieram da Europa, África, ou qualquer outra parte da Terra também usam Fitoterapia. Hoje em dia a maior parte dos medicamentos vieram a partir de estudos com plantas medicinais, depois essas plantas tiveram sua composição estudada, seus princípios ativos isolados e depois de um monte de pesquisas e testes nasce um medicamento que chamamos de “alopático”.
Esses medicamentos alopáticos são muito eficientes, pois geralmente são “monodrogas”, ou seja, medicamentos que tem apenas uma substância principal concentrada na composição. Então se eles são tão eficientes porque usar plantas medicinais?
As plantas possuem centenas de substancias misturadas em sua composição, e a ação delas em conjunto é que faz o efeito do medicamento, a questão é que quanto maior a dosagem de uma única substancia maior é o impacto que causa na bioquímica do corpo, assim maior é o efeito colateral. Desta forma esse conjunto de substancias das plantas medicinais, geralmente com dosagens bem baixas de cada substancia, acaba sendo muito menos abrasivo para nossa saúde podendo ser usada de forma segura para muito problemas de saúde rotineiros. Entretanto a fitoterapia deve ser racional, usada com cuidado, principalmente por causa da confusão entre os nomes das plantas medicinais e dosagens. Por exemplo, todos conhecem uma planta chamada Erva Cidreira?
Em diferentes lugares do país podemos enumerar pelo menos 4 plantas completamente diferentes chamada dessa forma, uma delas é até imprópria para consumo. O mesmo se repete com o Boldo e dezenas de outras plantas. Assim quando vamos comprar uma planta medicinal devemos saber o nome científico dela, assim não há confusão. Evite barraquinhas e lojas que você não sabe de onde as plantas vieram, ou então prefira plantar alguma na sua casa, essa é a melhor forma de usar com segurança. Se você tiver um espaço em casa experimente, a maioria delas pode ser plantada em vasos.
Quem quiser mais informações sobre plantas medicinais visite o blog: http://diariodeumahortamedicinal.blogspot.com
Obrigado!
13 de out. de 2010
25 de mar. de 2010
Terapia Floral - Historia, Doença e Cura
Um Pouco de História
As flores são utilizadas pelo homem há milhares de anos, os egípcios já usavam com intenções curativas para o corpo e a alma. Há registros do uso das flores na religião, na comida, e no dia a dia do ser humano há pelo menos 5.000 anos.
Na fitoterapia, as flores são muito usadas por conter, em sua maioria, uma alta concentração de princípios ativos.
A Terapia Floral começou oficialmente com Dr. Edward Bach (1886-1936), médico inglês, bacteriologista, pesquisador que criou o sistema de tratamento através de essências florais.
Dr. Bach aos 43 anos, no auge da sua carreira, abandonou tudo em resposta a um chamado interior, que fez com que ele fosse ao campo em busca de novos remédios, assim nasceram 38 que deram origem às essências florais e aos escritos : cura-ti a ti mesmo e os doze remédios, que hoje em dia se encontram em um mesmo livro que fala sobre a natureza da doença e ensina a usar os remédios florais.
Apesar de, no mundo contemporâneo, ter sido Bach o criador das essências florais, há indícios do uso das flores de maneira semelhante pelos egípcios e outros povos há milênios atrás.
Hoje em dia a Terapia Floral é conhecida no mundo todo como um tratamento válido e reconhecido pela OMS (Organização Mundial de Saúde), e, no Brasil é muito utilizada existindo até em alguns postos de saúde.
A Doença
Para falarmos de terapia floral temos antes que definir o conceito de doença, o que é a doença?
Dr. Bach tinha um olhar interessante sobre a natureza desta, isso fez com que se formasse uma filosofia associada à terapia floral, uma visão aprofundada do processo de saúde e doença e da Cura.
No livro cura-ti a ti mesmo Bach diz sobre a doença:
“...Em essência, a doença é o resultado do conflito entre a Alma e a Mente, ela jamais será erradicada exceto por meio de esforços Mentais e Espirituais...”
(BACH, CURA-TE A TI MESMO, P.16)
“a doença, posto que pareça tão cruel, é benéfica e existe para o nosso próprio bem; se interpretada de maneira correta, guiarnos-á em direção aos nossos defeitos principais. Se tratada com propriedade, será causa da supressão desses defeitos e fará de nós pessoas melhores e mais evoluídas do que éramos antes.”
(BACH, CURA-TE A TI MESMO, P.18)
Esta visão da doença como algo profundo, começando de padrões sutis/abstratos como a mente e as emoções, que vai em direção ao físico é a base de toda a terapia Floral, bem como toda a forma de terapia Holística, onde é considerado o ser como um Todo, onde todas as partes estão entrelaçadas e são inseparáveis.
Cada indivíduo tem uma maneira de ver o mundo, suas crenças, sua filosofia de vida, seu ideal de felicidade. Isso faz com que sua busca seja de determinada maneira, o individuo busca viver aquilo que ele acredita que é real e que é interessante pra si mesmo. Nessa busca e através dessa ótica individual as emoções se manifestam, dependendo do valor que se dá a cada situação, cada dificuldade interna ou externa, essas emoções se manifestam de maneira diferente.
Quando uma emoção se manifesta elas provocam sensações, e sensações se manifestam no corpo físico através de agentes químicos que nossas glândulas secretam, por isso associamos no corpo as emoções, um exemplo: “quando vejo determinada pessoa sinto frio na barriga”; “Isso me dá um nó na garganta”; “Sinto um peso enorme nos ombros com o meu trabalho”; “Fiquei tão alegre que parecia que meu peito ia explodir de felicidade”.
Essas frases são só alguns exemplos dessa atribuição, esse vínculo, que fazemos inconscientemente e instintivamente, das emoções com o corpo físico. E por conta dessa manifestação química as emoções alteram o funcionamento do corpo, pra melhor ou pra pior dependendo muito de como se manifestam, assim, com um funcionamento prejudicado em determinada área do corpo as doenças físicas começam a aparecer.
Nossa mente é inseparável do corpo, como disse antes, estão entrelaçadas e são interdependentes, nossa mente atribui simbolicamente determinados valores e significados, até de maneira inconsciente, a certas partes do corpo, por conta disso existe uma linha de estudos da Psicologia chamada Psicossomática, onde estuda-se a relação da doença com a Psique, as Emoções e o Comportamento.
O Processo de Cura
Com o conceito de doença definido como algo que em essência começa com a nossa visão das coisas, vai pro valor que atribuímos a elas, depois pras emoções, depois pro corpo físico, podemos tratar do conceito de Cura.
A Cura é algo que em essência é abstrato, se pensarmos como o Dr. Bach, curar é seguir o chamado da doença até a sua raiz, mudando a atitude mental, a forma de ver determinada coisa, cortamos a reação em cadeia desde o inicio. Concertar o físico é só uma medida emergencial, se não concertarmos o que veio antes dele o problema sempre volta, na forma da mesma doença ou mesmo de outras.
Tomar consciência dessa relação é o primeiro passo, depois disso começamos a nos observar e perceber nossas ações, nosso corpo. Tomar consciência faz com que o julgamento também mude.
O grande problema do Ser Humano é fazer as coisas de maneira automática, é ficar fora do presente, usar de padrões antigos de experiências anteriores como referencia pra algo que julgamos parecido. Nada é igual, cada momento é diferente em absoluto, pois tudo está em constante mutação, ficar preso ao passado faz com que enxerguemos o passado no nosso presente, um exemplo: “os homens não prestam, nunca mais vou ter um relacionamento, meu antigo namorado me mostrou muito bem isso”; “Sinto raiva toda a vez que vejo um cobrado de ônibus, são todos mal educados...”
Uma frase de Santo Agostinho em Confissões ilustra bem a relação errada que temos com o tempo:
“Se o passado é o que eu, do presente, recordo e o futuro é o que eu, do presente, espero, então não seria mais correto dizer que o tempo é apenas o presente? Mas quanto dura um presente? Quando acabo de colocar o ‘r’ no verbo ‘colocar’, este ‘r’ é ainda presente ou já é passado? A Palavra que estou pensando em escrever a seguir é presente ou é futuro? O que é o tempo afinal? E a Eternidade?”
Nossa relação com o tempo é ilusória, passado e futuro são só imaginação, só o presente é real, é consciência, é eterno. Ele é.
A questão do tempo nos ensina que se aprendermos a vivenciar as experiências como coisas novas, únicas, libertando dos padrões velhos, seremos muito mais saldáveis. A doença em raiz necessita do tempo, do linear, pra continuar existindo, se o tempo se vai, a causa, que está posta no passado ou em uma projeção do futuro, também se vai.
A questão é que precisamos da referencia do tempo muito menos do que imaginamos, por isso quando estiver fazendo algo, faça só aquilo, esteja presente, lide com o absolutamente novo, sem expectativas e seu potencial será muito maior.
Como Funcionam as Essências Florais
As essências florais funcionam de maneira sutil, de forma semelhante à homeopatia. As flores possuem, como tudo, uma parte sutil, uma energia e uma informação atribuída à essa energia. A informação é algo fundamental em tudo que existe:
“...por não possuir energia intrínseca, não ocupa espaço, não tem inércia, não esta sujeita às leis restritivas da matéria não pode ser destruída e nem ao menos faz sentido dizer que foi criada. Não obstante, ninguém em sã consciência diria que ela não existe. Ela pode ser chamada de Informação...”
(ROCHA FILHO,2004, p. 124)
Esta informação que cada flor contém é passada para a água, e da mesma forma que na homeopatia, é assimilada pelo nosso corpo sutil.
Cada flor possui uma informação diferente, um movimento que se traduz através das cores, formas, comportamento da planta, habitat etc. Estas diferentes assinaturas tratam de diferentes problemas do Ser Humano, cada um com uma raiz diferente.
O Dr. Bach identificou e assimilou, através de observações e vivencia, cada uma das suas 38 essências, definindo assim para que serve cada uma delas, criando inclusive uma fórmula composta por várias flores chamada Rescue Remedy.
Os florais ressoam, vibram, se identificam com padrões internos, reforçando esses padrões e tornando eles mais aparentes pra consciência. Isto faz com que o movimento de conscientização e de cura fique mais fácil. Porém a chave é a própria pessoa, nada nem ninguém cura ninguém, somente a própria consciência escolhe mudar e pensar de forma diferente, por isso os florais tem o papel de ajudar a enxergar e a entender os padrões sutis daqueles que já escolheram olhar pra si e que estão dispostos a se tornarem pessoas melhores.
As flores são utilizadas pelo homem há milhares de anos, os egípcios já usavam com intenções curativas para o corpo e a alma. Há registros do uso das flores na religião, na comida, e no dia a dia do ser humano há pelo menos 5.000 anos.
Na fitoterapia, as flores são muito usadas por conter, em sua maioria, uma alta concentração de princípios ativos.
A Terapia Floral começou oficialmente com Dr. Edward Bach (1886-1936), médico inglês, bacteriologista, pesquisador que criou o sistema de tratamento através de essências florais.
Dr. Bach aos 43 anos, no auge da sua carreira, abandonou tudo em resposta a um chamado interior, que fez com que ele fosse ao campo em busca de novos remédios, assim nasceram 38 que deram origem às essências florais e aos escritos : cura-ti a ti mesmo e os doze remédios, que hoje em dia se encontram em um mesmo livro que fala sobre a natureza da doença e ensina a usar os remédios florais.
Apesar de, no mundo contemporâneo, ter sido Bach o criador das essências florais, há indícios do uso das flores de maneira semelhante pelos egípcios e outros povos há milênios atrás.
Hoje em dia a Terapia Floral é conhecida no mundo todo como um tratamento válido e reconhecido pela OMS (Organização Mundial de Saúde), e, no Brasil é muito utilizada existindo até em alguns postos de saúde.
A Doença
Para falarmos de terapia floral temos antes que definir o conceito de doença, o que é a doença?
Dr. Bach tinha um olhar interessante sobre a natureza desta, isso fez com que se formasse uma filosofia associada à terapia floral, uma visão aprofundada do processo de saúde e doença e da Cura.
No livro cura-ti a ti mesmo Bach diz sobre a doença:
“...Em essência, a doença é o resultado do conflito entre a Alma e a Mente, ela jamais será erradicada exceto por meio de esforços Mentais e Espirituais...”
(BACH, CURA-TE A TI MESMO, P.16)
“a doença, posto que pareça tão cruel, é benéfica e existe para o nosso próprio bem; se interpretada de maneira correta, guiarnos-á em direção aos nossos defeitos principais. Se tratada com propriedade, será causa da supressão desses defeitos e fará de nós pessoas melhores e mais evoluídas do que éramos antes.”
(BACH, CURA-TE A TI MESMO, P.18)
Esta visão da doença como algo profundo, começando de padrões sutis/abstratos como a mente e as emoções, que vai em direção ao físico é a base de toda a terapia Floral, bem como toda a forma de terapia Holística, onde é considerado o ser como um Todo, onde todas as partes estão entrelaçadas e são inseparáveis.
Cada indivíduo tem uma maneira de ver o mundo, suas crenças, sua filosofia de vida, seu ideal de felicidade. Isso faz com que sua busca seja de determinada maneira, o individuo busca viver aquilo que ele acredita que é real e que é interessante pra si mesmo. Nessa busca e através dessa ótica individual as emoções se manifestam, dependendo do valor que se dá a cada situação, cada dificuldade interna ou externa, essas emoções se manifestam de maneira diferente.
Quando uma emoção se manifesta elas provocam sensações, e sensações se manifestam no corpo físico através de agentes químicos que nossas glândulas secretam, por isso associamos no corpo as emoções, um exemplo: “quando vejo determinada pessoa sinto frio na barriga”; “Isso me dá um nó na garganta”; “Sinto um peso enorme nos ombros com o meu trabalho”; “Fiquei tão alegre que parecia que meu peito ia explodir de felicidade”.
Essas frases são só alguns exemplos dessa atribuição, esse vínculo, que fazemos inconscientemente e instintivamente, das emoções com o corpo físico. E por conta dessa manifestação química as emoções alteram o funcionamento do corpo, pra melhor ou pra pior dependendo muito de como se manifestam, assim, com um funcionamento prejudicado em determinada área do corpo as doenças físicas começam a aparecer.
Nossa mente é inseparável do corpo, como disse antes, estão entrelaçadas e são interdependentes, nossa mente atribui simbolicamente determinados valores e significados, até de maneira inconsciente, a certas partes do corpo, por conta disso existe uma linha de estudos da Psicologia chamada Psicossomática, onde estuda-se a relação da doença com a Psique, as Emoções e o Comportamento.
O Processo de Cura
Com o conceito de doença definido como algo que em essência começa com a nossa visão das coisas, vai pro valor que atribuímos a elas, depois pras emoções, depois pro corpo físico, podemos tratar do conceito de Cura.
A Cura é algo que em essência é abstrato, se pensarmos como o Dr. Bach, curar é seguir o chamado da doença até a sua raiz, mudando a atitude mental, a forma de ver determinada coisa, cortamos a reação em cadeia desde o inicio. Concertar o físico é só uma medida emergencial, se não concertarmos o que veio antes dele o problema sempre volta, na forma da mesma doença ou mesmo de outras.
Tomar consciência dessa relação é o primeiro passo, depois disso começamos a nos observar e perceber nossas ações, nosso corpo. Tomar consciência faz com que o julgamento também mude.
O grande problema do Ser Humano é fazer as coisas de maneira automática, é ficar fora do presente, usar de padrões antigos de experiências anteriores como referencia pra algo que julgamos parecido. Nada é igual, cada momento é diferente em absoluto, pois tudo está em constante mutação, ficar preso ao passado faz com que enxerguemos o passado no nosso presente, um exemplo: “os homens não prestam, nunca mais vou ter um relacionamento, meu antigo namorado me mostrou muito bem isso”; “Sinto raiva toda a vez que vejo um cobrado de ônibus, são todos mal educados...”
Uma frase de Santo Agostinho em Confissões ilustra bem a relação errada que temos com o tempo:
“Se o passado é o que eu, do presente, recordo e o futuro é o que eu, do presente, espero, então não seria mais correto dizer que o tempo é apenas o presente? Mas quanto dura um presente? Quando acabo de colocar o ‘r’ no verbo ‘colocar’, este ‘r’ é ainda presente ou já é passado? A Palavra que estou pensando em escrever a seguir é presente ou é futuro? O que é o tempo afinal? E a Eternidade?”
Nossa relação com o tempo é ilusória, passado e futuro são só imaginação, só o presente é real, é consciência, é eterno. Ele é.
A questão do tempo nos ensina que se aprendermos a vivenciar as experiências como coisas novas, únicas, libertando dos padrões velhos, seremos muito mais saldáveis. A doença em raiz necessita do tempo, do linear, pra continuar existindo, se o tempo se vai, a causa, que está posta no passado ou em uma projeção do futuro, também se vai.
A questão é que precisamos da referencia do tempo muito menos do que imaginamos, por isso quando estiver fazendo algo, faça só aquilo, esteja presente, lide com o absolutamente novo, sem expectativas e seu potencial será muito maior.
Como Funcionam as Essências Florais
As essências florais funcionam de maneira sutil, de forma semelhante à homeopatia. As flores possuem, como tudo, uma parte sutil, uma energia e uma informação atribuída à essa energia. A informação é algo fundamental em tudo que existe:
“...por não possuir energia intrínseca, não ocupa espaço, não tem inércia, não esta sujeita às leis restritivas da matéria não pode ser destruída e nem ao menos faz sentido dizer que foi criada. Não obstante, ninguém em sã consciência diria que ela não existe. Ela pode ser chamada de Informação...”
(ROCHA FILHO,2004, p. 124)
Esta informação que cada flor contém é passada para a água, e da mesma forma que na homeopatia, é assimilada pelo nosso corpo sutil.
Cada flor possui uma informação diferente, um movimento que se traduz através das cores, formas, comportamento da planta, habitat etc. Estas diferentes assinaturas tratam de diferentes problemas do Ser Humano, cada um com uma raiz diferente.
O Dr. Bach identificou e assimilou, através de observações e vivencia, cada uma das suas 38 essências, definindo assim para que serve cada uma delas, criando inclusive uma fórmula composta por várias flores chamada Rescue Remedy.
Os florais ressoam, vibram, se identificam com padrões internos, reforçando esses padrões e tornando eles mais aparentes pra consciência. Isto faz com que o movimento de conscientização e de cura fique mais fácil. Porém a chave é a própria pessoa, nada nem ninguém cura ninguém, somente a própria consciência escolhe mudar e pensar de forma diferente, por isso os florais tem o papel de ajudar a enxergar e a entender os padrões sutis daqueles que já escolheram olhar pra si e que estão dispostos a se tornarem pessoas melhores.
Caio Fábio Schlechta Portella - Naturólogo
21 de mar. de 2010
Professor Luc Montaigner (descobridor do HIV) sai em desfesa da homeopatia
15/03/2010 A homeopatia: fantasia ou ciência? Josep Garriga - El Pais
A cebola (Allium cepa) é um dos ingredientes básicos para um bom refogado. Mas também pode curar um resfriado comum. A tinta da sépia (Sepia officinalis) é imprescindível para fazer um delicioso arroz negro, mas também é recomendada para transtornos hormonais, da menopausa e menstruação. O enxofre (sulphur) não serve só para matar os fungos das videiras, mas também para curar doenças da pele. E por aí vai. Nada menos que três mil substâncias de origem vegetal, animal e mineral são utilizadas pela homeopatia para curar patologias, sejam elas leves, graves ou crônicas.
Mas há cientistas e médicos para os quais a homeopatia – como terapia ou terapêutica natural – parece uma farsa. O Parlamento britânico, por exemplo, determinou em fevereiro que seu único efeito curativo era como placebo. Mas, fora isso, ninguém demonstrou como essas bolinhas açucaradas interagem no organismo e chegam a influenciar o curso de uma doença. Se é que influenciam ou interagem, porque a homeopatia desperta paixões e fobias, e suscita opiniões extremas. Ou é defendida radicalmente (no Reino Unido e na França ela faz parte do sistema de saúde pública) ou é caluniada. Não há meio termo. No máximo, pode-se encontrar algum médico que seja cético de forma não usual.
A medicina homeopática se baseia no princípio da semelhança, ou seja, uma mesma substância responsável por determinados sintomas também pode aliviá-los ou neutralizá-los, sempre e quando for administrada de forma correta (o semelhante cura o semelhante). Por exemplo, a cebola provoca lágrimas e irritação na garganta, mas abrevia um resfriado comum. A cafeína produz insônia ou taquicardias, mas também pode induzir a um ritmo cardíaco normal. Esta reação acontece porque a substância está presente nos medicamentos em doses infinitesimais, que são obtidas mediante processos de potencialização ou dinamização (várias sacudidas da diluição). Mas a origem da polêmica sobre a sua eficácia está no fato de a diluição ser tão pronunciada que às vezes não resta uma só molécula do princípio ativo original.
Entretanto, Luc Montagnier, que ganhou o prêmio Nobel de Medicina em 2998 por ter descoberto o vírus da imunodeficiência humana (HIV), não compartilha dessa opinião: “Observou-se que certas diluições em água nas quais não resta nenhuma matéria ainda assim registram vibrações. Esta diluição pode reconstruir a informação genética da matéria. É uma informação instrutiva da qual a homeopatia não pode esquecer, embora muitos críticos digam que não há nada. Mas há alguma coisa. Nós demonstramos a água tem estruturas que são induzidas por vibrações eletromagnéticas.”
Por causa dessa descoberta, os médicos homeopatas sustentam que a reação que acontece no organismo não é química, como acontece com os medicamentos alopáticos, mas sim de caráter físico, mas continuam sem esclarecer como ela atua. “Os estudos científicos que foram apresentados e que demonstram que a homeopatia tem um efeito superior ao do placebo evidenciam que é isso que acontece, que nosso organismo reage ao medicamento. Nós demonstramos que o princípio da semelhança existe e funciona”, rebate Assumpta Mestre, que dirige a seção de homeopatia do Colégio de Médicos da Catalunha.
Mas Montagnier acrescenta: “Física ou química? É mais complicado. Mas é verdade que é possível explicar o efeito dos medicamentos depois da diluição pelo fato de que a estrutura da água pode continuar representando a molécula. A água pode conservar a forma e a informação do princípio ativo da molécula”. Essa teoria explicaria a influência dessa substância primitiva sobre o organismo, ainda que não reste nenhuma só molécula da original.
“Os mecanismos de ação dos medicamentos homeopáticos são muito variáveis. O que conhecemos sobre a atuação da aspirina é muito diferente do que sabíamos há 30 anos. O importante é que a substância cure, como ela consegue isso é secundário”, acrescenta Antonio Marqués, também médico homeopata com consultório nas Ilhas Canárias.
(...)
Mas, convincente ou não, a homeopatia conta cada dia com maior número de adeptos, não só entre os pacientes, mas também entre os médicos. O número de pediatras que optam por esses tratamentos disparou nos últimos anos, sobretudo por conta da segurança dos medicamentos e da facilidade em administrá-los. E sim, tratam-se de medicamentos, e não de balinhas, segundo todas as normas europeias e a Agência Espanhola de Medicamentos. Como tal, são vendidos em farmácias. “Efetivamente, estamos falando de medicamentos com eficácia demonstrada por meio de estudos científicos e testes, da mesma forma que acontece com os medicamentos convencionais, os alopáticos”, comentam representantes da Agência Espanhola do Medicamento. Se não, não estariam no mercado.
Tradução: Eloise De Vylder
A cebola (Allium cepa) é um dos ingredientes básicos para um bom refogado. Mas também pode curar um resfriado comum. A tinta da sépia (Sepia officinalis) é imprescindível para fazer um delicioso arroz negro, mas também é recomendada para transtornos hormonais, da menopausa e menstruação. O enxofre (sulphur) não serve só para matar os fungos das videiras, mas também para curar doenças da pele. E por aí vai. Nada menos que três mil substâncias de origem vegetal, animal e mineral são utilizadas pela homeopatia para curar patologias, sejam elas leves, graves ou crônicas.
Mas há cientistas e médicos para os quais a homeopatia – como terapia ou terapêutica natural – parece uma farsa. O Parlamento britânico, por exemplo, determinou em fevereiro que seu único efeito curativo era como placebo. Mas, fora isso, ninguém demonstrou como essas bolinhas açucaradas interagem no organismo e chegam a influenciar o curso de uma doença. Se é que influenciam ou interagem, porque a homeopatia desperta paixões e fobias, e suscita opiniões extremas. Ou é defendida radicalmente (no Reino Unido e na França ela faz parte do sistema de saúde pública) ou é caluniada. Não há meio termo. No máximo, pode-se encontrar algum médico que seja cético de forma não usual.
A medicina homeopática se baseia no princípio da semelhança, ou seja, uma mesma substância responsável por determinados sintomas também pode aliviá-los ou neutralizá-los, sempre e quando for administrada de forma correta (o semelhante cura o semelhante). Por exemplo, a cebola provoca lágrimas e irritação na garganta, mas abrevia um resfriado comum. A cafeína produz insônia ou taquicardias, mas também pode induzir a um ritmo cardíaco normal. Esta reação acontece porque a substância está presente nos medicamentos em doses infinitesimais, que são obtidas mediante processos de potencialização ou dinamização (várias sacudidas da diluição). Mas a origem da polêmica sobre a sua eficácia está no fato de a diluição ser tão pronunciada que às vezes não resta uma só molécula do princípio ativo original.
Entretanto, Luc Montagnier, que ganhou o prêmio Nobel de Medicina em 2998 por ter descoberto o vírus da imunodeficiência humana (HIV), não compartilha dessa opinião: “Observou-se que certas diluições em água nas quais não resta nenhuma matéria ainda assim registram vibrações. Esta diluição pode reconstruir a informação genética da matéria. É uma informação instrutiva da qual a homeopatia não pode esquecer, embora muitos críticos digam que não há nada. Mas há alguma coisa. Nós demonstramos a água tem estruturas que são induzidas por vibrações eletromagnéticas.”
Por causa dessa descoberta, os médicos homeopatas sustentam que a reação que acontece no organismo não é química, como acontece com os medicamentos alopáticos, mas sim de caráter físico, mas continuam sem esclarecer como ela atua. “Os estudos científicos que foram apresentados e que demonstram que a homeopatia tem um efeito superior ao do placebo evidenciam que é isso que acontece, que nosso organismo reage ao medicamento. Nós demonstramos que o princípio da semelhança existe e funciona”, rebate Assumpta Mestre, que dirige a seção de homeopatia do Colégio de Médicos da Catalunha.
Mas Montagnier acrescenta: “Física ou química? É mais complicado. Mas é verdade que é possível explicar o efeito dos medicamentos depois da diluição pelo fato de que a estrutura da água pode continuar representando a molécula. A água pode conservar a forma e a informação do princípio ativo da molécula”. Essa teoria explicaria a influência dessa substância primitiva sobre o organismo, ainda que não reste nenhuma só molécula da original.
“Os mecanismos de ação dos medicamentos homeopáticos são muito variáveis. O que conhecemos sobre a atuação da aspirina é muito diferente do que sabíamos há 30 anos. O importante é que a substância cure, como ela consegue isso é secundário”, acrescenta Antonio Marqués, também médico homeopata com consultório nas Ilhas Canárias.
(...)
Mas, convincente ou não, a homeopatia conta cada dia com maior número de adeptos, não só entre os pacientes, mas também entre os médicos. O número de pediatras que optam por esses tratamentos disparou nos últimos anos, sobretudo por conta da segurança dos medicamentos e da facilidade em administrá-los. E sim, tratam-se de medicamentos, e não de balinhas, segundo todas as normas europeias e a Agência Espanhola de Medicamentos. Como tal, são vendidos em farmácias. “Efetivamente, estamos falando de medicamentos com eficácia demonstrada por meio de estudos científicos e testes, da mesma forma que acontece com os medicamentos convencionais, os alopáticos”, comentam representantes da Agência Espanhola do Medicamento. Se não, não estariam no mercado.
Tradução: Eloise De Vylder
18 de mar. de 2010
Naturologia
O naturologo é um profissional novo que vem pra complemenar as ações em saúde, trabalhando em conjunto com outros profissionais, o naturólogo usa exclusivamente das terapias naturais,visando a autoregulaçao do corpo e tratamentos com o mínimo de efeitos colaterais possíveis.
O olhar da Naturologia se dá através de um enfoque integral, ou seja, que considere o individuo em seus diversos níveis bio-psico-social-energetico. O Naturologo usa de diversas ferramentas de intervenção e avaliação da constituição da pessoa através de técnicas derivadas da Medicina Tradicional Chinesa, da Ayurveda (medicina tradicional indiana), Iridologia (estudo e mapeamento da Iris), Florais, Massoterapia (técnicas de massagem), Hidroterapia (terapias com a água), Meditaçao e Fitoterapia (plantas medicinais), entre outras.
O objetivo da naturologia como terapêutica é trabalhar com promoção de saúde, qualidade de vida, proporcionando ao individuo tratado, alem dos tratamentos que auxiliam em uma gama enorme de desequilíbrios, o autoconhecimento e a mudança de hábitos que são bases fundamentais do processo de cura de qualquer pessoa.
Caio Fábio Schlechta Portella
O olhar da Naturologia se dá através de um enfoque integral, ou seja, que considere o individuo em seus diversos níveis bio-psico-social-energetico. O Naturologo usa de diversas ferramentas de intervenção e avaliação da constituição da pessoa através de técnicas derivadas da Medicina Tradicional Chinesa, da Ayurveda (medicina tradicional indiana), Iridologia (estudo e mapeamento da Iris), Florais, Massoterapia (técnicas de massagem), Hidroterapia (terapias com a água), Meditaçao e Fitoterapia (plantas medicinais), entre outras.
O objetivo da naturologia como terapêutica é trabalhar com promoção de saúde, qualidade de vida, proporcionando ao individuo tratado, alem dos tratamentos que auxiliam em uma gama enorme de desequilíbrios, o autoconhecimento e a mudança de hábitos que são bases fundamentais do processo de cura de qualquer pessoa.
Caio Fábio Schlechta Portella
Zumbido no Ouvido
O zumbido dos ouvidos, moléstia que afeta uma parcela considerável da população adulta e, em menor escala, a infantil pode ser definido como um som percebido pelo indivíduo sem uma fonte externa ou vibração no mundo exterior que o produza e inaudível para outras pessoas. O zumbido, também denominado tinitus ou tinido, é um fenômeno psicossensorial experimentado pelo córtex cerebral auditivo. Muitos pacientes no início do quadro procuram, com curiosidade ou preocupação, a origem do ruído em seu redor habitual, mas ao fim de alguns dias ou semanas acabam se dando conta que o ruído está em sua cabeça ou em seus ouvidos.
Há muito tempo se sabe que o zumbido não constitui por si mesmo uma doença, sendo sim um sintoma que pode decorrer de diversas causas, embora possamos afirmar que sempre indica uma disfunção do sistema auditivo. A sensação pode ser referida pelo paciente de diferentes formas: um chiado, barulho de chuveiro, de cachoeira, de concha, de cigarra, do escape de uma panela de pressão, uma campainha, esvoaçar de um inseto, pulsação do coração, etc. Pode ainda ser de caráter contínuo, ou ser intermitente e mono ou politonal, entre outras características.
O zumbido é uma das três grandes manifestações do sistema auditivo ao lado das vertigens (tonturas) e das perdas auditivas. Alguns estudos afirmam que até um terço da população urbana adulta tem ou teve percepção de zumbido. Outros estudos dizem que em torno de 17% da população mundial apresenta esta sensação e outros estudos ainda dizem que cerca de 10% da população adulta apresenta zumbido de início espontâneo e prolongado. Os fatores que podem levar um indivíduo a ter zumbido vão desde idade, fatores sócio-econômicos e exposição a ruídos elevados relacionados a algumas atividades profissionais até distúrbios metabólicos (colesterol, triglicérides, glicemia, alterações de tireóide), hábitos alimentares (excesso de ingestão de café, doces) e de vida (tabagismo). Mas o zumbido parece estar mesmo relacionado com o grau de perda auditiva que uma pessoa eventualmente apresente, sendo muitas vezes o primeiro sinal de uma perda auditiva ainda imperceptível para o paciente. Não se pode afirmar que a perda auditiva é a causa do zumbido ou vice-versa, mas seguramente podemos dizer que os fatores de risco para estes dois problemas são muito semelhantes e precisam ser corrigidos.
Para não se causar alarde é importante dizer que a imensa maioria dos casos de zumbido não causa limitação importante na qualidade de vida de seus portadores. Os números variam mas cerca de 1 a 20 % dos pacientes apresentarão um quadro mais severo. No entanto, vale lembrar que na maioria das vezes o zumbido, embora seja uma desordem do sistema auditivo, pode ser um sinal de alguma outra desordem sistêmica não aparente.
O sistema auditivo se inicia nas células receptoras no ouvido e termina no córtex cerebral, sendo assim esta via apresenta importantes conexões com o sistema nervoso central, sobretudo com o circuito relacionado as emoções. Este fato explica porque algumas pessoas experimentam uma piora no padrão de seu zumbido de acordo com situações que possam sobrecarregar seu sistema emocional.
A abordagem do profissional médico em relação a este problema começa sempre com uma história clínica detalhada, ouvindo as queixas do paciente, geralmente aflitos com sua situação, esclarecendo-lhe todas as suas dúvidas e, sobretudo, explicar a natureza benigna desta doença. A história clínica se presta também a identificação de possíveis fatores de risco que possam estar levando ao quadro. Após a história clínica realiza-se o exame do paciente e solicitam-se exames complementares gerais ou específicos de acordo com as alterações encontradas.
Da mesma forma o tratamento também é conduzido de acordo com as alterações detectadas, além do uso de medicamentos e orientações quanto a alguns hábitos de vida. É importante ter em mente que o tratamento visa o conforto e a melhoria da qualidade de vida desses pacientes através, sobretudo de informações simples e pequenas alterações em seus hábitos. Para isso consulte um profissional médico otorrinolaringologista de sua preferência e obtenha mais informações
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